09/03/2009 – De acordo com o jornal Gazeta do Povo da última sexta-feira, o Hospital São Vicente arrematou no dia 05 de março a licitação pública, na modalidade de pregão presencial, que definirá o responsável pela prestação de atendimento a aproximadamente 112,3 mil beneficiários do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), nos 38 municípios da região de Curitiba. O SAS é como um plano de saúde mantido pelo governo estadual e atende aos servidores públicos estaduais efetivos, civis e militares, da ativa, aposentados e dependentes. A decisão, no entanto, ainda precisa ser homologada.
Segundo o jornal, o edital da licitação estabelecia em R$ 22,30 por mês o preço teto pago pelo estado por beneficiário. A proposta vencedora foi de R$ 21,95, com uma diferença de 1,57% em relação ao preço inicial. Se comparado com o teto, a diferença é de R$ 400 mil por mês, significando a economia de R$ 4,8 milhões no total do contrato.
O contrato tem o valor de aproximadamente R$ 29,5 milhões, com prazo de vigência por um ano e custo mensal de R$ 2,464 milhões para o governo. No pregão, o São Vicente enfrentou apenas a concorrência do Hospital Evangélico, que desde agosto atende os beneficiários do SAS em um contrato de caráter emergencial.
O resultado da última quinta-feira (5), no entanto, não garante o São Vicente como vencedor do certame. O edital da licitação prevê um prazo de oito dias para verificação das condições técnicas que, só depois de aprovadas, condicionam o anúncio do vencedor. Depois disso, o resultado da licitação segue para análise e homologação do governador.
O secretário de Saúde e Previdência, Idemar Beki, entrou em contato com a Superintendência do Departamento de Assistência à Saúde (DAS), da Secretária de Administração Previdência ( SEAP), informou que num prazo máximo de dois meses, os funcionários públicos de Curitiba, região metropolitana e litoral serão atendidos pelo Hospital São Vicente.
Segundo Beki, o Hospital é bem conceituado em Curitiba. E enquanto não é liberado para os usuários dos SAS, estes continuarão sendo atendidos pelo Hospital Evangélico.
Atualmente, o estado paga para o Evangélico R$ 21,15 por beneficiário, totalizando o desembolso de R$ 2,375 milhões mensais. Se homologada a licitação, o contrato com o São Vicente significará um gasto adicional de quase 90 mil mensais para os cofres do estado.
Com informações do jornal Gazeta do Povo