Professores das universidades federais indicaram 30 agosto como deflagração de greve nacional.
A greve, diz o Andes (sindicato nacional dos docentes), é um recurso extremo. Já que não existem respostas do MEC para as reivindicações dos docentes.
A indicacação de greve tem como tarefa abrir negociações efetivas com o Ministério da Educação (MEC).
Os docentes temem o congelamento dos salários. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2006 não prevê recursos para compensar as perdas no ano que vem.
O Andes informa que o governo impôs aos docentes há cerca de um ano alteração nos valores da GED, manteve a diferenciação salarial entre ativos e aposentados e quebrou a isonomia entre carreiras do magistério superior e do 1º e 2º graus.
Diz que o governo não cumpriu aquilo que impôs de forma autoritária, quando rompeu negociações em 2004.
Ou seja, não viabilizou nem as propostas reais de incorporação das gratificações no prazo determinado, por ele mesmo, por meio de portaria.
Pauta do Andes-SN
1. reajuste de 18%;
2. incorporação da GED e da GEAD, com equiparação pelos seus valores mais altos e da GAE, com paridade e isonomia;
3. retomada dos anuênios;
4. implementação imediata das classes especial e de professor associado;
5. abertura da discussão sobre carreira única para os docentes;
6. concursos públicos para reposição das vagas nas IFES.