Todos os anos a luta de professores por melhores condições de trabalho e salários se intensifica. No final da tarde desta terça-feira (31) os professores e funcionários da rede estadual e municipal de Marechal Cândido Rondon foram às ruas mostrar em forma de mobilização à comunidade as suas reivindicações para uma melhor qualidade da educação.
Com faixas e entregando uma carta aberta à população, os educadores se reuniram na rotatória da Bandeira, entre a Avenida Maripá e Rua Rio Grande do Sul para detalhar as causas das lutas históricas da categoria. Segundo o diretor da APP do Núcleo Sindical de Toledo em Rondon, Carlos Luiz Harnisch, o Governo do Estado concedeu reajuste de 6,5% nos salários dos professores, porém a categoria reivindica muito mais.
Causas
Entre as principais causas levantadas pela classe está a efetivação das leis recém-aprovadas que estipulam piso salarial nacional de em R$ 1.187 para 40 horas de trabalho aos professores e 33% de hora-atividade. “Os governos municipais e estaduais precisam fazer valer esta lei”, reforça.
Outras causas são pontuadas como principais, como a aprovação de um Plano de Carreira para os funcionários da educação municipal, contratação de mais funcionários, redução do número de alunos por turma, convocação dos aprovados em concursos garantindo a permanência dos professores temporários até o final do ano.
Carlos reforça que os objetivos da categoria ainda contam com a aplicação de 10% do Produto interno bruto (PIB) do país em educação, melhorias nas estruturas físicas e de materiais das escolas. “E ainda outros temas como um modelo de saúde que atenda os servidores com dignidade, porque o atual, SAS não é adequado, tem diversos problemas”, reforça.
Outra luta antiga dos professores estaduais é a equiparação salarial. “Hoje um profissional com a mesma formação de um professor ganha do Estado 25,97% do que um educador, queremos que seja equiparado”, compara. O sindicalista reforça que somente com garra da categoria e envolvimento de toda sociedade, ciente das condições das escolas, funcionários e educadores, que será possível uma educação melhor.
Fonte: O Presente
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