Greve dos servidores tem início nesta terça (25)

Diante da falta de proposta para a reposição da data-base, servidores(as) de todo Paraná cruzam os braços e realizam o primeiro ato da Greve Estadual Unificada. Junto com servidores(as) da educação, estão em greve trabalhadores(as) da saúde, meio ambiente, segurança e demais órgãos buscam uma proposta para acabar com a defasagem salarial, que chega a 17%. Além da capital, diversas cidades do interior recebem atos durante o dia.

Segundo o balanço da APP-Sindicato, a qual representa mais de 120 mil professores(as) e funcionários(as) das escolas públicas estaduais, cerca de 80% das unidades aderiram ao movimento parcial ou totalmente. Em Curitiba, servidores(as) se reúnem em uma tenda montada em frente ao Palácio Iguaçu e no período da tarde, os(as) trabalhadores(as) ocupam as galerias da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) para pedir apoio dos(as) deputados(as).

Sem proposta é greve

Na noite de segunda-feira (24), a coordenação do Fórum dos Servidores (FES), da qual a APP-Sindicato faz parte, se reuniu com o governo. Os Representantes do executivo não apresentaram propostas de atendimento da pauta dos(as) servidores(as) e solicitou mais prazo para atender as categorias. No entendimento do FES, os prazos já expiraram, pois desde março o governo promete apresentar propostas aos(as) servidores(as), o que não aconteceu até o momento.

 “A greve teve início pois o governo não apresentou proposta, foi ele que nos empurrou para uma paralisação. Estamos pedindo que atenda o que está previsto em lei é o que é possível para o estado”, afirma Hermes Leão. O presidente destaca ainda que o impacto de se pagar a data-base é equivalente a menos de 10% do que o governo concede de isenção fiscal a empresários.

Na quarta-feira (26), todas as entidades que fazem parte do comando estadual da greve se reúnem para avaliar o movimento e definir estratégias. Já a tenda continua montada em frente do Palácio do Iguaçu.

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