Pesquisa inédita está ouvindo pessoas LGBTI+ para mensurar custo da exclusão na educação, no trabalho e na renda

Uma pesquisa inédita realizada pelo Banco Mundial em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania está em andamento para estimar o custo econômico da exclusão de pessoas LGBTI+ no Brasil. O objetivo é ampliar o conhecimento e a visibilidade sobre as desigualdades vividas por essa população em diversas áreas, como educação, trabalho e renda, usando os dados como uma ferramenta de transformação social.

>> Receba notícias da APP no seu Whatsapp ou Telegram

O Secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ da APP-Sindicato, Clau Lopes, ressalta a importância desses dados para que o governo possa criar políticas públicas de inclusão mais eficazes, combatendo a discriminação em todos os setores da sociedade, atendendo inclusive, questões pertinentes aos(às) trabalhadores(as) da educação.

“Responder a essa pesquisa é fundamental para avançarmos. A educação tem um papel decisivo, porque pode ser um espaço de combate à exclusão, promovendo respeito e igualdade, ou, quando mantém práticas excludentes, acaba comprometendo o futuro de jovens LGBTI+”, afirma o secretário.

O dirigente destaca o papel central da educação nessa luta e que entender a situação da população LGBTI+ com base em dados é crucial para fomentar estudos mais aprofundados e identificar as ações necessárias para combater a exclusão. “Políticas públicas LGBTI+ são um investimento no futuro”, completa, enfatizando que “com os dados, podemos cobrar por políticas públicas mais bem direcionadas, garantindo que a discriminação seja eliminada em sua essência”.

Participe

Os dados são coletados por meio de um formulário on-line, que está disponível para respostas até o dia 12 de setembro. Qualquer pessoa da comunidade LGBTI+ brasileira, com mais de 18 anos, pode preencher o formulário virtual. A participação é 100% on-line, anônima e gratuita. O estudo é implementado com o apoio de um consórcio de organizações brasileiras lideradas pelo Instituto Matizes e pelo Instituto +Diversidade.

>> Participe da pesquisa: Custo da Exclusão LGBTI+ no Brasil

POR