A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza nesta sexta-feira (20), em São Paulo, a 1ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora LGBTQIA+. O evento é considerado um marco inédito na luta sindical e tem como objetivo chamar a atenção para temas como trabalho digno, geração de renda, saúde, previdência e direito à velhice com dignidade.
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O evento contará com a participação de entidades e dirigentes sindicais de todo o país, incluindo a APP-Sindicato. Para o secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+ da APP, Clau Lopes, a realização da marcha representa um marco da resistência e das lutas feitas pela classe trabalhadora por uma sociedade que respeite e promova os direitos da população LGBTI+.
Clau Lopes destaca que a educação é um campo de disputa ideológica e política fundamental para transformar estruturas, mas também é onde o projeto conservador e excludente insiste em se manter. Ele lamenta que o preconceito mata, mas que a omissão do Estado, das secretarias da Educação e das políticas públicas também.
“Nas escolas, estudantes e educadores LGBTQIA+ enfrentam violências cotidianas (física, verbal, institucional). Sofrem com bullying, silenciamento e a tentativa de apagamento das suas existências. É um projeto que busca nos excluir dos espaços de poder, de produção de conhecimento e da vida”, enfatiza o dirigente.
A concentração da 1ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora LGBTQIA+ será na Praça Roosevelt, às 12h, com saída prevista para a Praça Ramos de Azevedo, às 15 horas, com programação até as 18 horas.